O que é a Inteligência Emocional no Trabalho? Inteligência emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.
O primeiro uso do termo “inteligência emocional” é geralmente atribuído a Wayne Payne, citado em sua tese de doutoramento, em 1985. O termo, entretanto, havia aparecido anteriormente em textos de Hanskare Leuner (1966). Stanley Greenspan também apresentou em 1989 um modelo de inteligência emocional, seguido por Peter Salovey e John D. Mayer (1990), e Goleman (1995).
Na década de 1990, a expressão “inteligência emocional”, tornou-se tema de vários livros e até best-sellers e de uma infinidade de discussões em programas de televisão, em escolas e mesmo em empresas. O interesse da mídia foi despertado pelo livro “Inteligência emocional”, de Daniel Goleman, redator de Ciência do The New York Times, em 1995. No mesmo ano, na capa da edição de Outubro, a revista Time perguntava ao leitor – “Qual é o seu QE?” – apresentando um importante artigo assinado por Nancy Gibbs sobre o livro de Goleman e despertando o interesse da mídia sobre o tema.
A partir de então, os artigos sobre inteligência emocional começaram a aparecer com frequência cada vez maior por meio de uma ampla gama de entidades academicas e de periódicos populares. Do ponto de vista da filosofia ikigai, é a competência responsável por boa parte do sucesso e da capacidade de liderança de um ser humano.
Inteligência Emocional no trabalho Segundo Salovey & Mayer.
Segundo Salovey & Mayer(2000) definiram inteligência emocional como: a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros. Salovey e Mayer dividiram a inteligência emocional em quatro domínios, pensando em promover não só a inteligência emocional, como também um crescimento intelectual que são:
- Percepção das emoções– inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional de outra.
- Uso das emoções– implica a capacidade de empregar as informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio.
- Entender emoções– é a habilidade de captar variações emocionais nem sempre evidentes;
- Controle (e transformação) da emoção– constitui o aspecto mais facilmente reconhecido da inteligência emocional – é a aptidão para lidar com os próprios sentimentos.
Inteligência Emocional no Trabalho Segundo Goleman.
Segundo Goleman (1998) definiu inteligência emocional como: “capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.”
Para ele, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Como exemplo, recorda que a maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter o sucesso.
Conforme Goleman a Inteligência Emocional pode ser Categorizada em 5 Habilidades:
- Autoconhecimento emocional – reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem;
- Controle emocional – lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida;
- Automotivação– dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal;
- Reconhecimento de emoções em outras pessoas – reconhecer emoções no outro e empatia de sentimentos;
- Habilidade em relacionamentos interpessoais – interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.
Diante de um mercado de trabalho altamente competitivo, o conhecimento técnico e a experiência já não garantem uma carreira de sucesso. Além destas habilidades, o mundo corporativo exige também competências comportamentais bem desenvolvidas. Assim, os profissionais precisam compreender a importância de saber administrar as próprias emoções, de forma produtiva e saudável. Aspectos relacionados à maturidade, ao autocontrole, empatia e liderança são apenas alguns exemplos de posturas necessárias e, neste contexto, a inteligência emocional pode ser uma grande aliada.
Há momentos da nossa vida que reconhecemos que estamos prontos para dar um novo salto, para efetivar uma mudança profunda. Nos lançarmos num novo empreendimento, numa nova relação afetiva, mudamos de cidade e até mesmo de apelido. Mas, aos poucos, nós nos pegamos fazendo os mesmos erros de nossa vida passada. É como se tivéssemos dado um grande salto para cair no mesmo buraco. Caímos em armadilhas criadas por nós mesmos. Nos auto-sabotamos. Isso ocorre porque, apesar de querermos mudar, nosso inconsciente ainda não nos permitiu!
Você Sabia que Somos três Pessoas Dentro de um só Corpo?
Me acompanhe vou te explicar: Você é quem você pensa que é, quem as pessoas pensam que você é e quem você é realmente. Por isso que devemos tomar cuidado com o que achamos, com o que as pessoas dizem de nós e sempre procurar nossa essência enquanto indivíduos.
O processo de autoconhecimento poderá então se tornar um jogo divertido e curioso sobre nós mesmos! Quando nos deparamos com um determinado estímulo, o cérebro dispara substâncias químicas e nosso corpo reage de acordo com essas substâncias, por isso devemos compreendê-la ao máximo que conseguirmos, pois essa característica influencia demais nos resultados em nossas vidas.
Vantagens de ter a Inteligência Emocional Bem Desenvolvida.
Baseado em tudo o que já falamos sobre a inteligência emocional, foi comprovado que as pessoas emocionalmente inteligentes são mais bem-sucedidas a nível profissional. Além disso, as relações sociais são mais satisfatórias e de melhor qualidade.
Qual é a Relação entre Inteligência Emocional e Crescimento Profissional?
É preciso lembrar que, por se tratar de uma competência comportamental, a inteligência emocional é requerida em todas as áreas de atuação, sendo muito útil em qualquer ambiente de trabalho, independentemente da capacitação, idade ou experiência anterior. Porém, sua importância é ainda maior em algumas situações específicas, como para cargos de liderança.
Neste caso, várias práticas relacionadas à gestão precisam ser adotadas e o equilíbrio emocional se torna essencial na condução das equipes. Ou, ainda, para profissionais que atuam na área comercial, em contato direto com os clientes, onde os relacionamentos são peça-chave para vendas e conversões.
De qualquer maneira, a inteligência emocional no trabalho é uma competência bastante requisitada pelo mercado, pois além da competitividade e dos desafios, há ainda muita pressão por metas e prazos, redução de custos, eliminação de falhas e otimização de processos. Por isso é fundamental que os profissionais saibam administrar essas condições agressivas com menos estresse, ansiedade e nervosismo.
O gerenciamento das emoções permite uma visão mais ampla e estratégica, facilita a tomada de decisões, assegura uma comunicação pessoal eficiente e a correta execução das tarefas. Deste modo, o profissional se torna mais produtivo, tem melhor performance e, consequentemente, conquista o reconhecimento e as oportunidades de carreira almejadas.
Considerações Finais Sobre Inteligência Emocional no Trabalho.
A partir desse entendimento, o profissional passa a enxergar as virtudes, as qualidades, o know-how e o talento dos demais, percebendo que a coletividade é sempre mais produtiva, e que o individualismo não produz os melhores resultados.
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